No exercício de alta intensidade e curta duração a glicólise anaeróbia (oxidação da glicose que produz ATP sem presença de oxigênio) atua como principal fonte de energia, aumentando a concentração de íons hidrogênio no músculo, reduzindo o pH intramuscular. Esse aumento da “acidose muscular” interfere negativamente em vários processos metabólicos, como interrupção da síntese de fosfocreatina e prejuízo da contratilidade do músculo, reduzindo a produção de força e levando à fadiga.
A carnosina é um dipeptídeo sintetizado a partir dos aminoácidos beta-alanina e histidina, sendo a beta-alanina o substrato limitante que mais influencia na síntese da carnosina. A carnosina tem uma importante função de tamponamento intramuscular, mas ao ser suplementada é rapidamente degradada logo que entra na corrente sanguínea. A suplementação de beta-alanina por sua vez (4 a 6 g/dia) é capaz de aumentar os níveis de carnosina intramuscular em até 60%.
Devido a sua função tamponante, o aumento dos níveis de carnosina no músculo esquelético retardam a fadiga e a suplementação de beta-alanina tem mostrado boas evidências no aumento
do desempenho em exercícios de alta intensidade com duração entre 60 e 240s (HOBSON, 2012), como remo, corrida e ciclismo.
Referência: Livro Nutrição no Fisiculturismo. Dudu Haluch, 2018.
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