DIETA: extremismo, modismo, sensacionalismo e fisiologia

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A interação entre nossos genes, que tendem a favorecer o armazenamento de energia (gordura), com um ambiente, que favorece o consumo alimentos calóricos e estimula o sedentarismo, acaba favorecendo o ganho de peso. Nosso peso corporal é estritamente regulado por diversos sistemas biológicos que visam manter o peso estável. O aumento da fome e a redução do gasto energético com a perda de peso são mecanismos fisiológicos para a proteção dos nossos estoques de energia e visam favorecer o reganho de peso. O efeito sanfona tende a ocorrer em cerca de 80-90% das pessoas que tentam perder peso. Portanto, não importa se você emagreceu fazendo low carb, jejum, dieta da zona, dieta do hCG etc, a tendência é que você fracasse com qualquer um desses métodos. Consciente disso, você entende porque fico puto com esses modismos e extremismos das redes sociais, que demonizam alguns alimentos e fazem sensacionalismo com outros. Todo esse sensacionalismo e terrorismo nutricional não só é anticientífico, como também mascara um problema maior, deixando as pessoas estressadas com preocupações desnecessárias e mais susceptíveis ao fracasso por seguir um regime alimentar extremo. A mudança radical de hábitos leva a resultados rápidos no início, mas ilusórios, pois com o tempo a perda de peso tende a estagnar com qualquer método e o aumento da fome e desejo de comer “alimentos proibidos” se torna inevitável. Com o tempo o extremismo alimentar predispõe o indivíduo a desenvolver transtorno alimentar e se tornar mais uma vítima de um ciclo vicioso de perda e ganho de peso, até desistir completamente de seguir hábitos que sejam saudáveis não só fisicamente, como mentalmente.

Dudu Haluch




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