Minha trajetória como coach no bodybuilding

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

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Quando comecei minha carreira de coach no bodybuilding a pouco mais de 3 anos não tive apoio de ninguém, era apenas eu confiando no meu próprio trabalho. Eu sabia que podia ser muito bom naquilo, e o que eu precisava na época era apenas que algum atleta mediano ou aspirante ao bodybuilding confiasse no meu conhecimento, e não foi fácil. Na época eu nem cobraria nada para isso, só queria usar me conhecimento para preparar alguém, e alguns dos atletas que começaram comigo logo partiram para outros treinadores mais conhecidos.

Hoje minha vida se resume a dizer muitos NÃO's, e alguns poucos SIM's, não que eu deseje isso, mas é simplesmente inviável eu dar conta de ajudar diretamente tantas pessoas que me procuram, e se de um lado fico muito feliz por esse reconhecimento, de outro é um pouco triste não dar a oportunidade para pessoas que mereceriam a minha ajuda e que eu teria o prazer em ajudar.

Agora pense comigo, assim como quando comecei haviam poucas pessoas que acreditaram no meu trabalho (o que é natural), também será assim com muitos outros, e tenha certeza que muitos atletas que hoje me pedem ajuda, não dariam à miníma se eu oferecesse minha ajuda lá no início (assim como pode ser com você hoje). O que fiz nesse tempo todo foi direcionar toda minha energia e paixão naquilo que amo fazer (estudar, escrever, preparar atletas), me aproximei de alguns poucos amigos que acreditaram no meu trabalho e conhecimento, e aos poucos fui ficando cada vez melhor no que faço.
Se você é um atleta ou aspirante a treinador que busca crescer nesse esporte aprenda que não pode depender de ninguém, tem que fazer isso com paixão, e será só uma questão de tempo para se destacar no bodybuilding, para que as pessoas reconheçam seu trabalho. Ainda lembro de algumas pessoas que conversei no passado e não deram a minima para o que eu sabia, como também lembro dos poucos amigos que me apoiaram desde quando eu era um aventureiro a escrever o básico sobre hormônios.



Minha rotina hoje ainda é estudar muito, sou um cara simples, minha paixão é comprar e ler vários livros ao mesmo tempo. Todo dia vou para a faculdade de ônibus, não só por não gostar de dirigir, mas também porque uso esse tempo precioso lendo no ônibus, gosto de observar as pessoas também. Também gostava muito de cozinhar, mas hoje prefiro usar esse tempo para estudar e fazer outras coisas, mas faço tudo que amo, e meu único lamento em relação à minha rotina é não ter um pouco mais de tempo para dormir. Ir para a faculdade hoje não é um peso pra mim, apesar do curso de nutrição ser fraco, ainda assim aprendo muito e uso como um forte estímulo para meus estudos. Apesar de falar com tantas pessoas na internet, eu passo maior parte do meu tempo sozinho e pensativo.

Parte de toda essa energia vem de vocês que me acompanham e me apoiam, e também das pessoas importantes que passaram pela minha vida e já não estão mais aqui (minha irmã Carolina e minha amiga e ex companheira Larissa). Eu só queria dizer que não cheguei onde estou por acaso. Como diz meu amigo Paulo Muzy: “Você vê o que eu sou. O que eu sou é resultado daquilo que faço repetidamente. Excelência não é um modo de agir. É um hábito…”

dudu haluch




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