Existem diversos hormônios produzidos pelo intestino, como a colecistoquinina, que é produzida quando chega alimento no duodeno e estimula a sensação de saciedade no hipotálamo. O peptídeo YY (PYY) e o peptídeo semelhante a glucagon 1 (GLP-1) também são secretados pelo intestino após a ingestão alimentar e aumentam a sensação de saciedade no hipotálamo.
A insulina também é produzida após a ingestão alimentar e age juntamente com CCK, GLP-1 e PYY estimulando a saciedade (WREN et al. 2007).
Por fim, existe um hormônio chamado de leptina que é produzido pelo tecido adiposo e gera saciedade no hipotálamo. A leptina é produzida proporcionalmente a quantidade de tecido adiposo, ou seja, se um indivíduo tem mais gordura corporal produz mais leptina e se o indivíduo é eutrófico produz menos leptina (KLOK et al. 2007).
FOME, INFLAMAÇÃO E OBESIDADE
Na obesidade pode ocorrer a resistência à leptina e a insulina no hipotálamo. O excesso de tecido adiposo produz proteínas inflamatórias que vão até o hipotálamo e inibem a ação da leptina e da insulina em gerar saciedade.
Basicamente o obeso tem muita leptina e insulina circulante, porém quando esses hormônios ligam em seus receptores no hipotálamo não conseguem gerar efeitos intracelulares para promover a saciedade (JUNG et al. 2013).
Referência:
E-book OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA. Dudu Haluch e Marcelo Conrado, 2023.
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