Efedrina é um fármaco da classe das aminas simpatomiméticas, atuando nos receptores adrenérgicos, os receptores dos hormônios do sistema simpático, adrenalina e noradrenalina. Na sua forma natural efedrina é conhecida como Má Huang, utilizada na Medicina tradicional chinesa desde a antiguidade como estimulante e anti-asmática, o mesmo uso terapêutico que se faz nos dias de hoje pela sua ação broncodilatadora, também sendo prescrita como descongestionante nasal. No Brasil os medicamentos franol (15 mg) e marax (25 mg) contém efedrina.
Por ser uma agonista mista dos receptores adrenérgicos – atuando nos receptores alfa e beta-adrenérgicos – essa substância tem efeitos lipolíticos e termogênicos, além de ser poderosa como estimulante e supressora do apetite. Como não é uma agonista tão potente dos receptores adrenérgicos beta 2, a efedrina não tem uma ação termogênica tão potente como clembuterol, mas como vantagem pode ser utilizada por mais tempo sem levar a saturação dos receptores beta-2 e seus efeito supressor do apetite facilita a manutenção de uma dieta hipocalórica e low carb.
Aumento de força e uso com cafeína
Powerlifters também gostam dessa substância antes dos treinos, pois além de estimulante, parece aumentar a força. Fisiculturistas gostam da combinação com cafeína para perda de gordura e estudos indicam que esse combo (EC) é mais eficaz que o uso isolado de efedrina.
Alguns também combinam efedrina e cafeína com aspirina (combo ECA), que potencializa ainda mais o efeito termogênico do combo e alivia os efeitos colaterais da efedrina. As doses variam de 15 a 30 mg 3x ao dia, combinada com 200-600mg de cafeína por dia.
Os efeitos colaterais mais comuns da efedrina são insônia, perda de apetite, náuseas, tremores nas mãos, taquicardia, dores de cabeça, tontura. Alguns casos de morte levaram ao banimento dessa substância pela FDA nos EUA e indivíduos com problemas renais e cardiovasculares devem evitar seu uso.
abraços, Dudu Haluch