Em um contexto de obesidade é muito comum observar uma ingestão elevada de gorduras. Isso acontece porque há um maior consumo de alimentos industrializados e embutidos, elevando a ingestão de gordura saturada e gordura trans.
Além disso, na obesidade existe um baixo consumo de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, pois é muito comum ver indivíduos obesos não consumindo oleaginosas, azeite, peixes, abacate, chia e linhaça.
Você precisa compreender que o tipo de gordura gera uma grande influência sobre a inflamação (ROCHAet al. 2016), sendo que esse perfil de dieta na obesidade, ou seja, mais gorduras saturadas e menos gorduras insaturadas promove um impacto sobre o aumento na produção de proteínas inflamatórias.
Gorduras saturadas
Portanto, para reduzir a inflamação na obesidade e melhorar a saúde do indivíduo é preciso reduzir a ingestão de gordura saturada (carnes gordas, manteiga, embutidos, fast-food etc.) e aumentar a ingestão de gorduras insaturadas (azeite, oleaginosas, peixes, abacate, óleos vegetais, chia, linhaça etc.).
Os ácidos graxos ÔMEGA 6 (presentes principalmente nos óleos vegetais e nas oleaginosas) também reduzem a resistência à insulina, provavelmente por atuar como um ligante para os receptores-gama ativados por proliferadores de peroxissoma, e a ingestão tem sido inversamente relacionada ao risco de diabetes tipo 2 (WILLETT, 2007).
A incorporação de ácido linoleico (ômega-6) em fosfolipídios altera a fluidez da membrana e pode modular a atividade do receptor de insulina.
Referências:
E-book OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA. Dudu Haluch e Marcelo Conrado, 2023.